Um espaço em branco. Um vazio. Um vácuo.
Como uma tela aguardando o carinho dos fios do pincel.
Para, nesse afago, ganhar cores e brilho.
Nesse afago, preencher-se, completar-se...
Nesse afago, tomar formas, feições e encontrar a própria identidade.
Sou eu, assim, a sua espera.
Janeiro de 2009
Publicado em www.overmundo.com.br
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